Em um esforço conjunto para promover a igualdade de gênero e transformar vidas no sistema prisional, a FBAC em parceria com a AVSI-BRASIL, realizou nesta quarta-feira, 22 de novembro, a formatura da 2ª turma do Projeto Libélula, na APAC de Governador Valadares/MG.

 

Estiveram presentes, Tatiana Faria, Diretora-geral da FBAC, Rafaela Banchik, Defensora Pública, Ana Paula Meireles Philippi, Coordenadora do Projeto e representante da AVSI, Renato Soyer, Presidente da APAC de Governador Valadares, Neilia Barbosa, Professora de Formação Técnica,  Fernanda Kassia Alves, Supervisora de Oficinas da APAC/GV.

O “Projeto Libélula” é uma promessa de esperança e renovação para aquelas que estão atrás das grades. Com foco na igualdade de gênero, o projeto busca criar um ambiente inclusivo, respeitando as particularidades e desafios enfrentados por mulheres no sistema prisional, investindo recursos, atenção e energia no público encarcerado.

As recuperandas de Governador Valadares, puderam participar de um percurso formativo teórico e prático, que foi composto por uma formação humana de 30 horas, dividida em dois módulos: um, desenvolvido pela FBAC para fortalecimento da metodologia apaqueana à luz da questão de gênero e o outro, foi desenvolvido por especialista contratada, abordando temas como autoconhecimento, inteligência emocional, comunicação assertiva, cidadania e sociedade e empreendedorismo. Após esta formação, as recuperandas fizeram uma formação técnica.

No ano de 2023, o Projeto Libélula desenvolveu dois percursos formativos profissionalizantes, um na APAC Feminina de Belo Horizonte, com formação técnica em sublimação e costura, e outro na APAC Feminina de Governador Valadares, com formação técnica em pintura em tecido. Foram matriculadas 58 mulheres no total, das quais 46 concluíram com mais de 70% de participação nas formações técnicas.

Para o ano de 2024, está planejada a execução de outros 4 percursos formativos nas APACs Femininas de Itaúna/MG, Rio Piracicaba/MG, Frutal/MG e mais uma em Belo Horizonte/MG, nos quais serão formadas pelo menos outras 74 mulheres em diversos cursos profissionalizantes.

A FBAC, reconhecida por sua dedicação à ressocialização, ampliou seu escopo ao incorporar uma abordagem de gênero sensível. O “Projeto Libélula” não apenas busca transformar a realidade das recuperandas mas também procura influenciar positivamente a sociedade, destacando a importância da igualdade de oportunidades para todos, independentemente do gênero.

O “Projeto Libélula” é um testemunho do poder transformador da colaboração entre organizações comprometidas, unindo forças para criar um impacto duradouro nas vidas daquelas que buscam uma segunda chance.

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