Sob a liderança dos deputados Eros Biondini e Givaldo Carimbão, foi lançada no dia 05 de abril na Câmara dos Deputados, em Brasília, a Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Terapêuticas, Acolhedoras e APACs. A Frente Parlamentar tem por objetivo tirar do anonimato e da marginalidade, esses trabalhos tão importantes, que tantos resultados positivos e contribuições têm prestado àquele que cumpre pena privativa de liberdade e também aos que são acometidos do sofrimento da dependência química.
Para o Diretor Executivo da FBAC, Sr. Valdeci Antonio Ferreira, a notícia da Frente Parlamentar chega em boa hora, uma vez que no próximo ano, as APACs estarão celebrando 40 anos de fundação. “Estamos muito contentes e cheios de esperança com a criação desta frente, pois sabemos que uma discussão dentro do Congresso Nacional irá provocar as autoridades, no sentido de repensar o sistema prisional brasileiro, reconhecidamente caótico, em face do alto índice de reincidência, consumo de drogas, superlotação, etc., e apresentar luzes, uma vez que o Método APAC vem se apresentando uma excelente alternativa ao sistema, uma vez que tem apresentado índices de reincidência inferiores a 10%, ausência de violência, custo per capta em torno de R$ 800,00, enquanto que no sistema comum cada preso custa ao Estado de R$ 1800,00 a R$ 2000,00, dentre vários outros fatores.”
Entre as autoridades presentes, a Secretária Nacional de Políticas Sobre Drogas, Dra. Paulina do Carmo, ressaltou a importância da Frente para o país e a disponibilidade do Ministério da Justiça em comungar deste projeto. Em outro momento da instalação, representantes de comunidades terapêuticas e APAC´s falaram de seus principais problemas e anseios. Ainda em fala, alguns representantes das comunidades, agradeceram o deputado Eros Biondini por erguer a bandeira a favor da vida, com tanto ardor.
No final dos trabalhos, o deputado Eros Biondini anunciou que será realizada uma reunião específica para tratar do Método APAC, oportunidade em que será feita uma ampla convocação de todos aqueles que se interessam pelo problema. “É de fundamental importância movimentos que se comovam com a dor do semelhante e que, sem querer nada em troca, nascem para ajudar o seu próximo. Temos que crescer no conhecimento e capacitação para sermos suporte a estas entidades que lutam em defesa da vida. Vamos aumentar a discussão em torno de políticas públicas que auxiliem estas comunidades e sistemas como as APAC´s”, conclui Eros Biondini.
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