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“Do amor ninguém foge – a experiência da APAC no Brasil” foi o tema de uma exposição fotográfica apresentada pelo juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Amapá, João Matos Júnior, em evento realizado no salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora de Fátima em Santana, na última sexta-feira, 04.

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A finalidade da mostra, que ficará à disposição do público santanense durante toda esta semana, é mostrar a recuperação de apenados através do trabalho da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) e como o método atua no sentido de humanizar e ressocializar o preso na busca por condições dignas no cumprimento da pena na visão do criador do método, o advogado e jornalista Mário Ottoboni.

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Para o juiz João Matos Junior, que também é titular da Vara de Execuções Penais da Comarca de Macapá (VEP), a exposição é uma maneira de estender o método para as demais comarcas e cidades do Amapá, e também pode ajudar a implantar a APAC no Amapá.

“Para trabalhar a superação da violência, da criminalidade, é preciso que a sociedade esteja de braços dados com o Estado, que sozinho não é capaz de fazer uma proteção efetiva da segurança pública”, garantiu o magistrado. “E as igrejas, escolas, enfim… Toda a sociedade organizada pode nos ajudar”, complementou.

No dispositivo de honra ao lado juiz João Matos Júnior estava o ex-apenado Johnny Melo, que se tornou advogado depois de seguir os conselhos de Irmã Cirene, uma evangélica que trabalha há 34 levando a palavra de Deus aos apenados no Amapá.

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“Fui condenado a 12 anos de prisão por tráfico. Cheguei a cumprir seis anos de pena, mas, quando deixei o cárcere em 2007, já sabia o que queria”, relatou o advogado. “Não pensei duas vezes, estudei, me tornei advogado, recuperei tudo o que perdi – inclusive minha família. Sou um exemplo de que ninguém é irrecuperável”, garantiu.

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Para o padre Inácio Lástrico, pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e Sant’Ana, o evento mostrou que a diminuição da criminalidade ainda é possível e que uma das formas de fazer isso é a recuperação do ser humano por meio do método APAC. “Essa é uma obra real, concreta, eficiente e profissional que tem tudo para dar certo aqui no Amapá, como já deu em Minas Gerais”, considerou. “A Igreja valoriza tudo aqui que de bom existe como esta iniciativa que nasceu dentro da Igreja e valoriza o ser humano”, completou o padre.

Também estiveram presentes na exposição o prefeito de Santana, Ofirney Sadala, os deputados estaduais, Charles Marques e Roseli Matos, o representante da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), Jeferson Dias e os representantes do Instituto Penitenciário do Amapá (Iapen).

APAC

A Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) é uma entidade civil de direito privado, com personalidade jurídica própria, dedicada à recuperação e à reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade, com medidas capazes de enfrentar as dificuldades e as mudanças que permeiam presídios no Brasil, além de prestar apoio às vítimas.

 

– Macapá, 09 de maio de 2018 –
Assessoria de Comunicação Social
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