O Programa “Promise Path”, que em português significa “Caminhos da Promessa” é um programa idealizado pela Prison Fellowship International – PFI, órgão consultivo da ONU para assuntos penitenciários presente 116 países à qual a FBAC é filiada e parceira desde 1989 colaborando inclusive em diversos outros projetos.


Um estudo demonstrou que grande parte das crianças que possuem pais ou mães encarcerados além de sofrerem com o preconceito, também são carentes. Um dos fatores de exclusão dessas crianças é a falta de condições para aquisição de materiais escolares, uniformes entre outros.

O Brasil através da FBAC foi escolhido para abrigar o projeto piloto Caminhos da Promessa, que tem o intuito de atender aos filhos e filhas dos recuperandos e recuperandas de 18 cidades do Estado de Minas Gerais com a doação de uniformes, kit de materiais escolares e também apostilas e materiais com outros temas didáticos. O projeto piloto tem estimativa de duração de 3 anos, sendo a capacidade de atendimento aumentada a cada ano: Primeiro ano ➔ 750 crianças; segundo ano ➔ 1.000 crianças e terceiro ano ➔ 1.500 crianças.

A FBAC chegou ao final do primeiro ano da execução do programa de maneira exitosa, renovando e celebrando novos acordos de cooperação de maneira a ampliar 250 vagas para o segundo ano (2023). A FBAC acaba de repassar os recursos para as APACs contempladas, para execução do segundo ano do programa.

Segundo a Diretora-geral da FBAC, Tatiana Faria: “o Caminhos da Promessa aproxima tanto as equipes de trabalho nas APACs quanto os próprios recuperandos, de seus familiares, uma vez que estreita esse relacionamento, através de uma importante ferramenta de libertação, que é o investimento em educação. Dessa forma as APACs fortalecem a implantação de um dos elementos fundamentais da metodologia, que é exatamente a família.


Para Maria Aparecida, esposa de um recuperando beneficiário do programa: “O projeto nos ajudou bastante pois nós não tínhamos condições de comprar no momento o material escolar de nossas filhas, com meu marido preso tenho me virado como posso mas nem sempre consigo. As mochilas das meninas estavam bem desgastadas, duas dividiam a mesma mochila, e os cadernos já estavam no final. Só eu sei o quanto me ajudou, e só tenho a agradecer a APAC por essa iniciativa”.

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