Trinta estudantes do curso de Direito da Faculdade de Direito de Vitória (ES) conheceram o Centro de Reintegração Social da APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados). É mais uma demonstração de que a unidade de Manhuaçu é considerada referência para outras regiões.

A visita foi acompanhada dos professores Elias Mograbi (Orientação e Trabalho de Conclusão de Curso) e a juíza Sayonara Couto Bittencourt Barbosa, da 6ª Vara Criminal de Vitória (regime aberto e livramento condicional). O grupo foi recepcionado pelas dirigentes da APAC de Manhuaçu Denise Rodrigues e Terezinha Fani Sobreira, além da equipe coordenada pela Gerente Administrativa Simone Santos.

Os acadêmicos conheceram todas as dependências da instituição e logo após tiveram um encontro com todos recuperandos, onde os mesmos tiveram a oportunidade de fazer várias perguntas e puderam tirar suas duvidas em relação à APAC.

Em várias perguntas, o sentimento é comum. Muitas pessoas consideram que o recuperando na APAC tem regalias. Pelo contrário, disciplina é a principal base do trabalho de ressocialização. Os alunos foram enfáticos em afirmar que tinham uma visão completamente diferente do que se viu na visita. Além de reconhecerem que a recuperação é possível, eles perceberam que os recuperandos têm diversas atividades e estão sendo preparados para assumir uma nova etapa em suas vidas.

Professor Elias Mograbi ressaltou a importância da visita dos alunos na APAC de Manhuaçu. Foi a segunda vez que estudantes da FDV vieram a Manhuaçu. Segundo ele “é preciso estabelecer um vínculo maior entre o meio acadêmico e a APAC. Essa ação mostra outro lado do sistema”.

A APAC opera como entidade auxiliar dos poderes Judiciário e Executivo, respectivamente, na execução penal e na administração do cumprimento das penas privativas de liberdade nos regimes fechado, semiaberto e aberto.

O objetivo da APAC é promover a humanização das prisões, sem perder de vista a finalidade punitiva da pena. Seu propósito é evitar a reincidência no crime e oferecer alternativas para o condenado se recuperar. Com quase dois anos de instalação em Manhuaçu, a unidade tem sido referência para o Judiciário capixaba na implantação de projetos semelhantes no Espírito Santo, além disso é espaço de conhecimento para faculdades de toda a região.

Fonte: Portal Caparaó

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