Foi com muita alegria que o coral da APAC de Itaúna se apresentou na última sexta, 14, no 8º Congresso das APACs, que aconteceu entre os dias 13 e 16 de julho, em São João Del Rei. Embalados pela maestrina Juliana Lima, o coral composto por nove recuperandos da APAC masculina e três da feminina, apresentou cinco músicas: Meu Cristo Estou de Volta – Dr. Mario Ottoboni, SOL- Jota Quest, Trem Bala – Ana Vilela, Por onde andei –  Nando Reis e Tente Outra Vez – Raul Seixas. 

O CORAL 

Há mais ou menos 2 meses a maestrina Juliana Lima realiza o trabalho de formação do coral na APAC de Itaúna. No primeiro momento foi feita as audições de todas as vozes, onde foi possível classifica-las e dividi-las em grupos. Atualmente, 20 recuperandos do regime fechado participam das aulas realizadas duas vezes por semana. O repertório é composto por canções brasileiras, além de músicas da APAC e louvores.  

O trabalho realizado pela maestrina contribui muito para o desenvolvimento dos recuperandos, além de ser um aprendizado, como fala o recuperando L.M.P, de 24 anos, que participa do coral. “Antes da maestrina Juliana, nosso coral era sem sintonia, um cantava mais alto que o outro. Hoje nós estamos conhecendo técnicas e aprimorando nossa voz. Além disso, estamos mais disciplinados. Só temos a agradecer pela oportunidade”, disse alegremente o recuperando.  

 É a primeira vez que Juliana realiza esse trabalho em uma APAC e o resultado tem sido muito positivo. “Os recuperandos estão se desenvolvendo mais à cada aula. Os participantes estão conhecendo suas próprias vozes, adaptando-se à nova técnica e aprendendo a cantar à duas vozes. Passado um mês do início das aulas vejo que o coro está mais afinado. Alguns já conseguem distinguir as diferentes vozes e se manter afinado. Conseguem ouvir e corrigir os erros. O êxito do trabalho é conseguido à longo prazo”, explicou Juliana Lima.  

Juliana também comentou como tem sido importante este trabalho na sua vida profissional. “Sou muito bem recebida por eles e tratada com muito respeito. Vejo muito entusiasmo durante os ensaios e não escuto uma queixa ou reclamação. Ao final de uma música bem cantada ou através de um elogio meu, percebo a alegria e a satisfação no rosto de cada um. O trabalho com os recuperandos é um desafio em minha vida profissional e têm sido gratificante”, finalizou.

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9º CONGRESSO DAS APACs / 9º Congress of APACs