Com o salão do Fórum Doutor Joaquim Cabral lotado, a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, APAC de Manhumirim definiu os nomes da nova diretoria na noite desta quarta-feira, 25 de agosto. Após dois anos de trabalhos, o Presidente Luciano Luiz da Silva entregou o cargo para Renata Elisa Portes, uma escolha merecida pelo trabalho incansável que ela tem dedicado à APAC.

A nova Diretoria da APAC ficou então assim constituída: Presidente Renata Elisa Portes, Vice-presidente Jores Nassar Dutra, tesoureiro Luciano Luiz da Silva, vice-tesoureiro Marcos Rodrigues Bezerra, secretária Maria Isabel Tavares Severiano, vice-secretário José Geraldo Barbosa, jurídico Newton Cerqueira Junior, psicólogo Claudio Antonio Machado Braga, assistente social, Gisele Aparecida Amorim Rodrigues e a diretora de patrimônio Luciene Pereira Silva Emerick. No Conselho Fiscal da entidade foram eleitos: Edney Moisés Barbosa, Joaquim Cassimiro, Paula Karina Khede, Nora Ney Almeida e Paulo Celestino.

A reunião foi comandada por Luciano, José Weber Pereira que é presidente do conselho deliberativo e pelo Juiz de Execuções Penais da Comarca Daniel da Silva Ulhoa. Além da posse da nova diretoria, foram homenageadas câmaras e prefeituras das cinco cidades que integram a Comarca: Manhumirim, Alto Jequitibá, Alto Caparaó, Durandé e Martins Soares. Em seu discurso de posse, Renata lembrou o apoio que estas cidades têm dado à APAC. Ela entregou uma placa em homenagem ao Juiz Daniel Ulhoa que foi aplaudido de pé pelos presentes. Além do grande empenho dedicado à APAC, ele tem um trabalho admirado pela sociedade local.

Mais importante do que eleger a diretoria da APAC, o que ficou claro durante a reunião foi que a sociedade quer e sabe da necessidade da implantação do método aqui, que tem sido eficaz na recuperação e reinserção social de detentos.

O método, já implantado em algumas cidades de Minas Gerais como Nova Lima e Itaúna, tem alto índice de resultado, conseguindo recuperar 92% dos presos e cada um custa mais barato para o estado. No sistema prisional tradicional, o custo para manter um preso é de quatro salários mínimos contra um salário e meio na APAC e como eles não têm acompanhamento, nem atividades profissionais e apoio psicológico, médico, jurídico, como no caso da APAC, o preso sai pior do que entrou e volta a agir perigosamente para a sociedade.

 

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9º CONGRESSO DAS APACs / 9º Congress of APACs