No dia 07 de junho (sexta feira), aconteceu a inauguração do Centro de Reintegração Social (CRS) da APAC de Manhumirim.

O evento contou com a presença de várias autoridades: o juiz auxiliar da Presidência do TJMG e coordenador do programa Novos Rumos, Dr. Luiz Carlos Rezende e Santos, representando o presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais, o juiz da comarca de Manhumirim, Rêidric Victor da Silveira Condé Neiva e Silva. A solenidade contou ainda com a presença dos juízes de Timóteo, Daniel da Silva Ulhoa; de Ipatinga, Elimar Boaventura Condé Araújo; Manhuaçu, Vinícius Gomes Ristori; e de Laginha, Glauber Oliveira Fernandes. Esteve também presente o secretário adjunto de Defesa Social do Estado, Alexandre Leão. 

Estiveram representando a FBAC, dois membros de sua diretoria: Pastor Elan Tebas e Dra. Denise Rodrigues Oliveira, que é também presidente da APAC de Manhuaçu.

A presidente da APAC, Renata Elisa Portes Freitas Rocha, estava muito emocionada, relembrou a história da APAC, as dificuldades e as pessoas que trabalharam com entusiasmo e dedicação para que a APAC se tornasse realidade. “Nada é por acaso. Absolutamente nada. Por isso, temos que nos preocupar em fazer nossa parte da melhor forma possível. A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser.”  Disse Renata durante o evento de inauguração.

Dra. Denise explicou que “a APAC de Manhuaçu estava presente e atuante durante o evento de inauguração. Percebemos que a APAC de Manhumirim será uma grande obra, que proporcionará a muitos homens, privados de liberdade, um caminho concreto de recuperação. Nos colocamos como APAC irmã, para contribuir e colaborar no que for necessário. Estamos juntos!”

Pastor Elan ficou impressionado com a cerimônia de inauguração: “Foi um grande evento, bem organizado, com a presença de muitas autoridades. A APAC de Manhumirim está muito linda e, certamente, irá permitir um excelente espaço de recuperação.” 

O juiz da Comarca de Manhumirim, Rêidric Victor da Silveira Condé Neiva e Silva, comentou que teve seu primeiro contato com a Apac quando tinha 18 anos e ainda era acadêmico de Direito. “Foi o primeiro local de cumprimento de pena que conheci, e exatamente pela falta de comparação não consegui entender a beleza e a grandeza do trabalho. Pareceu-me natural ver pessoas sociáveis em um ambiente com higiene, sorrindo e vestidas com trajes comuns conversando comigo”. Só mais tarde, prossegue o magistrado, visitou um presídio convencional. “Aí, conheci a realidade do sistema carcerário. A falta de estrutura impede um trabalho com a amplitude das Apacs.”  A comparação passou a ser inevitável.

Dr. Luiz Carlos registrou a importância das Apacs, que não deixam de ser uma prisão, porque defendem o cumprimento da pena, mas procuram resgatar ou reconstruir o ser humano. No ambiente das Apacs, são oferecidas oportunidades de estudo, trabalho, reflexão, contato com familiares, acesso à saúde. “Todos esses elementos buscam a valorização humana”, disse. 

A APAC de Manhumirim, com capacidade para acolher 84 recuperandos foi construida com muito esforço da diretoria, que, primeiramente adquiriu um terreno. Com recursos provindos de parceria com o TJMG, representado então pelo Juiz da Vara de Execução Penal da época, Dr. Daniel da Silva Ulhoa, recursos provenientes de um show de prêmios realizado pela entidade em 2013 e recursos do MGI/Estado de MG, foi possível a construção da APAC de Manhumirim.

Atualmente existem 127 APACs em 11 Estados Brasileiros e no Distrito Federal, em diferentes estágios de implantação, sendo que 51 já administram a prisão sem polícia. Entre estas, 43 são unidades masculinas e 8 são unidades femininas. 

Com informações TJMG

 

O juiz da 2ª Vara Cível, Criminal, de Execuções Penais e do Juizado Especial Criminal da Comarca de Manhumirim, Rêidric Victor da Silveira Condé Neiva e Silva, comentou que teve seu primeiro contato com a Apac quando tinha 18 anos e ainda era acadêmico de Direito.

“Foi o primeiro local de cumprimento de pena que conheci, e exatamente pela falta de comparação não consegui entender a beleza e a grandeza do trabalho. Pareceu-me natural ver pessoas sociáveis em um ambiente com higiene, sorrindo e vestidas com trajes comuns conversando comigo”.

Só mais tarde, prossegue o magistrado, visitou um presídio convencional. “Aí, conheci a realidade do sistema carcerário. A falta de estrutura impede um trabalho com a amplitude das Apacs.”  A comparação passou a ser inevitável.

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