O papa Bento 16 visitou na manhã do dia 18 de dezembro a prisão de Rebibbia, em Roma, onde foi recebido pela ministra italiana da Justiça, Paola Severino.

Durante a visita, o pontífice afirmou que a “superpopulação e a degradação [dos presídios] podem tornar ainda mais amarga a detenção”.

Ele pediu para que as instituições controlem as estruturas, os meios e os funcionários com relação “às exigências da pessoa humana”, de forma a não fazer com que os detentos cumpram uma “pena dupla”.

Em seu discurso, Joseph Ratzinger afirmou que “onde há um esfomeado, um estrangeiro, um doente ou um prisioneiro, aí está o próprio Cristo, que recebe nossa visita e nossa ajuda”.

“Queria poder ouvir a questão pessoal de cada um, mas para mim não é possível. Vim, porém, para dizer-vos que Deus vos ama de um amor infinito”, afirmou.

Bento 16 foi ouvido com entusiasmo pelos detentos, que lhe gritaram “viva o papa” e também fizeram coro para pedir anistia.

A ministra da Justiça, por sua vez, leu uma carta de um presidiário do centro penitenciário de Cagliari, afirmando que “comentar uma carta deste tipo só reduziria os conteúdos”.

“Se ajudamos o barco do irmão a atravessar o rio, também nosso barco terá alcançado a costa”, acrescentou Severino.

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