“Os quase 4 anos que fiquei na APAC foram muito construtivos para mim. Quando estava no presídio não queria muito ir para APAC. Não queria mudança, queria vingança, não pensava na minha família, só em coisas erradas. Devido à insistência da minha esposa, fiz a solicitação que foi deferida. Fui muito bem recebido. Não imaginava que seria assim. Li o regulamento, conheci minha cela, conheci os recuperandos, me surpreendi com a limpeza, organização e silêncio. Comecei a participar da valorização humana, em que a cada dia, um tema diferente. Tudo passou a entrar na minha mente, e fui vendo que a vingança não era o caminho. Vi que se eu quisesse seguir com minha filha e esposa, precisaria de outro caminho. Se não fosse a APAC, provavelmente estaria morto. A APAC me devolveu a confiança, pois, ao confiarem em mim, eu voltei a confiar em mim. Há 6 meses estou livre e só tenho boas lembranças. Sou muito agradecido à direção!”

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